Publican nos Working Papers da Invisibel un novo traballo do irmán Man Hauser. Pódese descarga-lo pdf dende aquí.
“Aclaramos previamente que o que a continuação se diz sobre a Imagem, não corresponde a qualquer tipo de imagem senão a uma muito concreta; que vem determinada sobretudo pelo modo de produção e aparição. Trata-se da Imagem que não é ilustrativa, nem representativa, que não trata de reunir ou fazer síntese de conteúdos de enunciação nem aparece pelo mesmo subordinada a uma lógica racional… Pela contra, falamos da imagem que se impõe inconscientemente, que surge, inevitavelmente, inesperadamente do abismo e da fractura, da crise do pensamento, com furiosa necessidade. Há, nesta aparição da imagem pois, algo trágico, e falaremos de certo da tragédia; mais também temos que ir um pouco além da mesma para articular definitivamente uma superfície positiva e transmutada das forças destrutoras que dominam ainda a tragédia. O que se pretende é delinear as condições nas que uma nova forma de pensar e presenciar a imagem podem dar lugar a uma transformação geral de nós mesmos e incluso, dar lugar à criação e constituição duma comunidade nova, por-vir, uma comunidade que pensa a Imagem, que assiste à Imagem, que está ante a Imagem e se permite nela novas potencialidades do pensar, novas territorialidades, tanto imaginárias como lógicas; territorialidades que agora a Imagem suporta no limite do insuportável. A partir de aqui o que se exige é uma nova relação e compreensão da teoria e do teórico com o Espectáculo, assim como uma reformulação, nesta linha, das artes contemporâneas nas que a Performance aparece como instante de articulação da tradição judaico-cristã.”